O novo Museu Municipal apresenta o concelho de Pinhel numa linguagem museográfica moderna e atrativa, onde são enfatizados os patrimónios que caracterizam o nosso território desde a época pré-histórica à atualidade.

Num percurso “evolutivo”, o visitante fica a conhecer os testemunhos que nos foram legados pelos primeiros homens que por aqui andaram, através da reprodução das pinturas e gravuras rupestres do Vale do Côa, em Cidadelhe, classificadas Património da Humanidade pela UNESCO.

Os materiais arqueológicos do Prado Galego e a referência ao marco de Argomil, dedicado ao imperador César Augusto, são evidências que ajudam a compreender a ocupação romana deste território.

A época Medieval é apresentada através de elementos interativos onde é possível conhecer factos e instrumentos que justificam a importância de Pinhel no contexto da formação do território nacional. As guerras com Leão e Castela, o castelo de Pinhel nos finais do século XV e, em especial, as peças de cariz militar, bacinete e bombarda, transportam-nos para outros tempos.

As muitas esculturas do período moderno, em madeira policromada, provenientes de igrejas e capelas desaparecidas, a par do retábulo em pedra de Ançã da autoria do escultor francês João de Ruão, datado de 1537 e que pertenceu à Igreja da Misericórdia, constituem o núcleo de Arte Sacra que antecede a exposição das Bandeiras dos Ofícios, que eram tradicionalmente apresentadas na procissão do Corpo de Deus (estandartes corporativos em damasco com um medalhão ao centro representativo da profissão).

A visita ao Museu Municipal termina na atualidade, tempo presente vivenciado por testemunhos de pinhelenses, residentes no concelho, no país ou espalhados pelo mundo, fruto de um vasto legado que nos caracteriza e identifica.