Dedicada à Muralha de Pinhel, mandada reconstruir e ampliar por D. Dinis em finais do século XIII, a Feira Medieval da Cidade Falcão chegou ao fim com balanço positivo, conforme sublinhou o Presidente da Câmara Municipal de Pinhel, Rui Ventura.

Foram três dias intensos, de muito calor, mas também de muitos visitantes a passar pelo Centro Histórico que se engalanou para lembrar a História e as estórias de Pinhel, Cidade Falcão, Guarda Mor do Reino e Senhorios de Portugal.
Do centro cívico e religioso da cidade até ao ponto mais alto onde se erguem as duas torres do Castelo de Pinhel, não faltaram motivos de interesse para um passeio com contornos de viagem ao passado.

Mercadores e taberneiros, exposições de artes e ofícios, animação musical e encenações diversas fizeram parte de um vasto programa que, ao longo do fim de semana, atraíram a Pinhel um largo número de visitantes.
O voo do Falcão, símbolo da ousadia e coragem dos pinhelenses, também esteve presente nos principais momentos que animaram esta quinta edição da Feira Medieval.

A tradicional Ceia, com cerca de 350 comensais, e a Missa Campal, realizada pela primeira vez no âmbito deste evento, completaram o quadro que quis retratar a então vila de Pinhel, a quem D. Dinis outorgou vários privilégios, entre os quais o de ter uma feira franca com a duração de um mês (de 8 de maio a 8 de junho).