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Agosto 25, 2018O Município de Pinhel inaugurou este domingo a “Casa-Forte de Cidadelhe”, equipamento destinado a guardar e expor, em segurança, o Pálio de Cidadelhe, peça de grande valor, datada de 1707.
Religiosamente guardado pelos habitantes da aldeia (de forma a manter-se em segredo o local exato onde se encontrava), o Pálio de Cidadelhe aguardava há algum tempo um local onde repousar, em segurança e com as condições adequadas à sua preservação, de modo a poder continuar a ostentar a beleza e singularidade que o tornam numa peça única e de grande valor patrimonial.
Consciente desta necessidade, e na expetativa de fazer do Pálio de Cidadelhe mais um motivo de atração não só à aldeia que integra o Parque Arqueológico do Vale do Côa, mas também ao concelho de Pinhel no seu todo, a autarquia pinhelense decidiu avançar com a construção da “Casa-Forte de Cidadelhe” que pretende ser, como o próprio nome indica, um local seguro para guardar o Pálio, mas também um local acessível para quem queira ver de perto esta peça de museu.
Isso mesmo explicou o Presidente da Câmara Municipal de Pinhel, Rui Ventura, lembrando também que a obra esteve a cargo da autarquia pinhelense e que teve por base a reabilitação de uma casa que se encontrava em avançado estado de degradação, adaptando-a a espaço museológico sob a forma de “Casa-Forte”, num investimento que rondou os 105 mil euros e que foi objeto de uma candidatura à medida “Renovação de Aldeias” do PDR2020.
A partir de hoje, o Pálio de Cidadelhe ganha assim uma nova casa e uma visibilidade renovada na medida em que a Casa-Forte está provida de um equipamento de visualização digital em pormenor (vulgarmente designado por microscópio), que permite observar de perto esta peça de veludo carmesim típico de Veneza, bordada a ouro, prata e seda.