No Dia Internacional dos Museus, dia 18 de maio, o Município de Pinhel inaugurou uma mostra de “Moringues, Moringos ou Moringas”, mais conhecidas entre nós sob a designação de bilhas (utilizadas sobretudo para conservar água fresca).

Trata-se de um conjunto de peças que integram a coleção particular de César Tomé, que tem as suas raízes paternas bem vincadas na aldeia de Santo António de Azêvo, onde passou parte da juventude e de onde nunca se apartou.

Oriundas de diferentes territórios da lusofonia, mas também de outros lugares, as peças selecionadas vão estar expostas na Casa da Cultura até dia 25 de julho, no intuito de mostrar as “viagens de um objeto utilitário através do tempo e do espaço lusófonos”.

A abertura da exposição contou com a presença do colecionador, César Tomé, que teve oportunidade de explicar ao Presidente da Câmara Municipal de Pinhel, Rui Ventura, como nasceu esta paixão e como foi evoluindo a sua coleção ao longo dos tempos.

César Tomé, natural do concelho de Pinhel, licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, cidade onde viveu e onde trabalhou como advogado de barra durante décadas.
Também é antropólogo e já mestre, ultima o doutoramento na Universidade de Lisboa para onde se mudou e onde prossegue a atividade forense.
Cronista e ensaísta, possui obras publicadas nas áreas do Direito, da Filosofia, da Antropologia e da Poesia. Integra a Antologia de Poetas Pinhelenses, publicada pelo Município de Pinhel em 2004, e tem no prelo trabalhos acerca da história e da cultura da Beira Alta.